Essa semana uma notícia nos pegou de surpresa: O câncer na Preta Gil. A artista se pronunciou e tentou explicar um pouco sobre o que é a doença e como será o tratamento.
Ainda assim, o câncer de intestino já estava em voga, quando o ídolo do futebol, Pelé, foi hospitalizado sem esperança de melhoras e após algum tempo faleceu.
Entretanto, ainda ficaram muitas dúvidas sobre o câncer de intestino ou também chamado de colorretal ou do cólon e reto.
O câncer de intestino abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon e no reto (final do intestino, imediatamente antes do ânus) e ânus.
Visto que, é uma doença tratável e, na maioria dos casos, curável, ao ser detectado precocemente.
O diagnóstico de câncer de intestino assusta, mas se informar e prevenir é sempre a melhor escolha.
Câncer de intestino, o que é?
Conforme as aulas de biologia do ensino médio, o intestino grosso é a parte final do tubo digestivo, com cerca de 1,5 m e divide-se em três partes: ceco, cólon e reto.
Sendo assim, é onde ocorre a parte final da digestão.
No intestino grosso, que se acumulam os resíduos do processo digestivo em forma de fezes. Esse órgão também é responsável pela absorção de água, que determina a consistência do bolo fecal.
Com isso, o câncer é o crescimento anormal do tecido do intestino grosso.
No qual, gera pólipos que podem levar ao câncer de intestino, dependendo do tipo de pólipo encontrado, benigno ou maligno.
Como diagnosticar o câncer no intestino?
Contudo, num cenário ideal, o câncer no intestino é diagnosticado precocemente, quando a possibilidade de cura ainda é grande.
Através de rastreamento – que é o processo de detecção do câncer em pessoas assintomáticas.
Dessa forma, realizado por médicos, pode ser feito com toques no abdômen, exames de fezes, colonoscopia, toque anal, biópsia, entre outros.
Assim, um pólipo pode levar de 10 a 15 anos para se transformar em câncer. Com o rastreamento, os pólipos podem ser diagnosticados e retirados antes que eles tenham a chance de se transformar em câncer de intestino.
No entanto, o câncer de intestino é normalmente diagnosticado após o aparecimento dos sintomas.
Entretanto, a maioria das pessoas com câncer colorretal inicial não apresentam sintomas da doença.
Logo quando o diagnóstico é realizado a doença já está em um estágio mais maduro .
Ainda sim, muitas pessoas deixam de fazer o exame, mesmo sob orientação médica, por considerarem o exame muito invasivo e desconfortável, o que diminui a chance do diagnóstico precoce.
Com isso, quando o câncer colorretal é diagnosticado em estágio inicial, antes de se espalhar, a taxa de sobrevida em 5 anos é de 90%. Mas apenas 40% dos cânceres colorretais são diagnosticados em fase inicial.
Prevenção do câncer de intestino
O Câncer de intestino é hoje um dos tipos de tumor mais comum, ficando atrás apenas do câncer de pele e dos tumores de mama e de próstata.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), nos últimos anos a incidência da doença tem crescido e o número de diagnósticos é de cerca de 40 mil por ano no Brasil, sendo mais frequentes em mulheres.
Entretanto, são muitos os hábitos e mudanças que podemos adotar para evitar o Câncer de intestino e sua propagação.
Dessa forma, a receita de tudo está nos hábitos saudáveis.
Segundo o Inca, os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer de intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação não saudável.
Os melhores passos para uma vida mais saudável
Com isso, o maior vilão da nossa saúde no quesito câncer de intestino é o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, como comidas congeladas, embutidos e carnes em exagero.
Dessa forma, é importante limitar o consumo de carne vermelha para no máximo 500 gramas de carne vermelha por semana.
Além disso, deve-se combinar esses novos hábitos ao consumo mais frequente de fibras.
Afinal de contas, alimentos ricos em fibras são velhos conhecidos na regulação do funcionamento intestinal.
O que contribui para diminuir o tempo de contato de substâncias que causam câncer com as paredes intestinais.
Com isso, segundo o INCA, a recomendação diária de fibras para um adulto saudável é de 25g a 30g ao dia.
Nesse sentido, ela pode ser distribuída em pelo menos cinco porções de frutas e vegetais sem amido, por exemplo, verduras, tomate, cenoura, couve-flor, beterraba, chuchu, quiabo e abobrinha.
Ainda sim, também é recomendado o consumo de pelo menos três porções de cereais integrais por dia. Uma porção equivale, por exemplo, a 1/2 xícara de farinha de aveia, ou 1/2 xícara de arroz integral.
Além disso, a prática de atividades físicas ajuda a reduzir os marcadores inflamatórios e o tempo de trânsito gastrointestinal, promovendo o equilíbrio nos níveis de hormônios.
Também, contribui para melhorar a imunidade e ajudar na manutenção do peso corporal, já que a obesidade também é um fator de risco para o Câncer de Intestino.
Com isso, o recomendado é, pelo menos, 150 minutos de atividade física moderada na semana.
Tratamento do câncer de intestino
Como já foi dito acima, o câncer de intestino é uma doença tratável e com grande taxa de cura.
O primeiro passo é a cirurgia, retirando a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos (pequenas estruturas que fazem parte do sistema de defesa do corpo) dentro do abdome.
Em seguida, as outras etapas do tratamento incluem a radioterapia (uso de radiação), associada ou não à quimioterapia (uso de medicamentos), para diminuir a possibilidade de recidiva (retorno) do tumor.
Contudo, o tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas.
Após o tratamento, é importante realizar o acompanhamento médico para monitoramento de recidivas ou novos tumores.
Dessa forma, tanto para a prevenção quanto para o tratamento é imprescindível o acompanhamento médico.
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