Incontinência Urinária: conheça as causas e saiba como tratar

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Reparou que está tendo escapes de xixi? Esse problema é muito mais comum do que você imagina para a maioria das pessoas a partir dos 40 anos. No caso das mulheres, a incidência é ainda mais significativa, atingindo uma taxa de Incontinência Urinária que pode alcançar até 85%.

Neste artigo, vamos adentrar um pouco mais no assunto e te ajudar a compreender essa questão. Além disso, ofereceremos orientações práticas sobre como contornar a situação e destacaremos os momentos em que buscar ajuda profissional torna-se imprescindível. Vamos lá?

incontinência urinária

O que é Incontinência Urinária?

A Incontinência Urinária é identificada pelos frequentes escapes de urina. Ou seja, trata-se do vazamento involuntário desse fluido. Ela manifesta-se quando a pessoa perde o controle sobre a eliminação de urina, resultando em situações desconfortáveis e constrangedoras.

Essa condição pode afetar pessoas em qualquer fase da vida, mas costuma ser mais comum entre idosos e mulheres. Existem alguns níveis de incontinência, dentre os principais:

  • Incontinência de Esforço: Ocorre quando a pessoa exerce algum esforço, como por exemplo durante uma risada, tosse, espirro, ou ao levantar objetos pesados. Geralmente, está relacionada ao enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico. 
  • Incontinência de Urgência: É a necessidade repentina e intensa para urinar, muitas vezes acompanhada pela perda involuntária de urina. Pode estar relacionada a problemas neurológicos ou irritação da bexiga. 
  • Incontinência Mista: Trata-se de uma combinação de incontinência de esforço e de urgência. 
  • Incontinência Funcional: Devido a problemas físicos, cognitivos ou ambientais, é quando existe a dificuldade de chegar ao banheiro a tempo. Ou seja, o indivíduo precisa urinar assim que sente vontade, sem conseguir segurar. 
  • Incontinência por Transbordamento: Ocorre quando a bexiga não se esvazia completamente, levando ao extravasamento de urina. 
  • Incontinência Noturna: Comum em crianças, mas pode afetar adultos, caracteriza-se pela perda involuntária de urina durante o sono.

As causas da ocorrência desse problema são muitas. Continue lendo para entender um pouco mais sobre o assunto.

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O que pode causar Incontinência Urinária?

Os fatores que causam os escapes de xixi podem variar de acordo com o tipo de incontinência e fatores subjetivos de cada pessoa. Algumas das causas mais comuns incluem: 

Enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico

O assoalho pélvico é responsável por sustentar a bexiga e a uretra. Quando há seu enfraquecimento, podem acontecer escapes de urina (especialmente ao tossir, espirrar, rir ou realizar atividades físicas).

Alterações hormonais

Alterações como a redução dos níveis de estrogênio na menopausa, por exemplo, podem afetar a saúde do trato urinário e colaborar para a incontinência.

Alguns problemas neurológicos 

Existem alguns nervos que controlam a bexiga. Em casos onde ocorrem lesões na medula espinhal, casos de AVC ou outras doenças neurológicas podem levar à perda de controle urinário. 

Infecções do trato urinário (ITU)

Infecções recorrentes ou persistentes podem irritar a bexiga e causar incontinência. 

Obstruções do trato urinário

As pedras nos rins ou o aumento da próstata podem interferir consideravelmente no fluxo da urina, levando os escapes a ocorrerem.

Problemas anatomofuncionais

As disfunções na coordenação entre a bexiga e o esfíncter urinário podem contribuir para a incontinência. Esses problemas consistem em questões relacionadas tanto à anatomia (a estrutura física do corpo) quanto à função (a maneira como as partes do corpo operam e interagem).

Fatores genéticos e hereditários

Existem incontinências que derivam da predisposição genética.

Obesidade

O excesso de peso pode exercer pressão sobre a bexiga e também sobre os músculos do assoalho pélvico, o que pode causar escapes de urina.

Tabagismo

O tabaco tem efeitos negativos para a bexiga e pode contribuir para a incontinência urinária. 

Uso de certos medicamentos

Medicamentos diuréticos podem aumentar a produção de urina, contribuindo indiretamente para a incontinência. 

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Como saber se é Incontinência Urinária?

Descobrir se você está enfrentando Incontinência Urinária envolve uma análise de diversos fatores, sendo muito importante dar atenção aos sinais do seu corpo. Se notar episódios nos quais a urina escapa involuntariamente, é importante começar a observar essas ocorrências de forma mais atenta.

Por afetar a qualidade de vida, a incontinência urinária não deve ser negligenciada. Buscar apoio de um profissional de saúde (urologista ou ginecologista) é essencial para que seja feita uma avaliação detalhada, determinando a causa específica da incontinência e propor um tratamento mais eficaz.

Em resumo, a maneira mais eficaz de confirmar se você está enfrentando problemas é buscar a orientação médica, assegurando assim um diagnóstico mais preciso. Individualmente, sua melhor opção é estar atento aos sinais apresentados pelo seu corpo, reconhecendo quando eles podem indicar a necessidade de uma avaliação mais aprofundada por profissionais de saúde.

Quando procurar ajuda médica?

Buscar ajuda profissional é sempre a melhor opção. Todavia, quando falamos sobre saúde urinária alguns casos merecem mais atenção:

  • Se você tem escapes, mesmo que leves e se esses sintomas persistirem por um período prolongado. 
  • Se a incontinência limita as suas atividades diárias, causando desconforto emocional ou prejudicando suas relações sociais.
  • Se houver uma mudança repentina na frequência ou na intensidade dos episódios de incontinência.
  • Se a incontinência estiver associada a sintomas como dor abdominal, febre, sangue na urina, perda de peso inexplicada.
  • Durante a gravidez ou após o parto.
  • Se a saída da urina estiver acompanhada de dor, desconforto, queimação ou outros sintomas incomuns.

É crucial destacar que realizar um diagnóstico precoce é fundamental para corrigir a questão rapidamente. Estar atento(a) aos sinais do corpo é essencial para evitar confusões, especialmente em situações em que, por exemplo, você está consumindo uma quantidade significativa de água. Isso pode levar a interpretações equivocadas e, por isso, é ainda mais importante buscar orientação médica para uma avaliação mais precisa.

Em resumo, se sentir qualquer sinal que perdure, por menor que pareça ser, busque ajuda médica imediatamente.

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Como é feito o tratamento?

O tratamento varia conforme a pessoa e a gravidade dos sintomas. Ele pode ser feito, por exemplo, através de exercícios para o assoalho pélvico, ajustes no estilo de vida, controle de peso, uso de medicamentos, estimulação elétrica, dispositivos médicos, intervenções cirúrgicas e outros procedimentos. 

É crucial ressaltar que apenas um especialista pode prescrever o tratamento adequado. Portanto, evite tentativas autônomas na resolução da questão e busque orientação profissional para garantir a eficácia e segurança do tratamento escolhido.

Como prevenir?

Como as causas são muito variadas, prevenir a Incontinência Urinária consiste na adoção de hábitos mais saudáveis, mudanças no estilo de vida, exercícios específicos e outras abordagens que visam colaborar com o bom funcionamento do corpo no geral. 

Mantenha um peso saudável

Como citado anteriormente, o excesso de peso pode aumentar a pressão sobre a bexiga e os músculos do assoalho pélvico, o que pode contribuir para a incontinência urinária. Manter um peso saudável pode reduzir esse risco. 

Realize exercícios do assoalho pélvico

Os exercícios de Kegel podem fortalecer os músculos do assoalho pélvico, que são fundamentais para o controle da bexiga. Esses exercícios envolvem contrair e relaxar os músculos que sustentam a bexiga. 

Consulte um fisioterapeuta ou profissional de saúde para aprender a realizar esses exercícios corretamente. 

Evite a constipação

Mantenha uma dieta rica em fibras, beba água suficiente e faça atividade física regularmente para promover a regularidade intestinal. 

Limite o consumo de irritantes vesicais 

Alguns alimentos como cafeína, álcool, alimentos picantes, adoçantes artificiais e alimentos ácidos podem irritar a bexiga e aumentar a frequência urinária. Controle sua ingestão desses produtos.

Não retenha a urina

Ir ao banheiro quando sentir necessidade pode ajudar a evitar que a bexiga se estique demais e enfraqueça os músculos que a controlam. 

Fortaleça a musculatura abdominal

Músculos abdominais fortes podem ajudar a manter a pressão adequada na bexiga. 

Evite o tabagismo

A tosse crônica causada pelo tabagismo pode causar exercendo pressão sobre os músculos do assoalho pélvico, aumentando o risco de incontinência urinária.

Lembre-se: cada pessoa é única e singular. O que funciona para você pode não funcionar para outrem. Por isso, buscar orientação médica é essencial para elaborar estratégias personalizadas para lidar com suas necessidades específicas.

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