A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) criou novas normas para a realização de cesáreas em hospitais privados, com o intuito de reduzir o índice de partos por meio cirúrgicos (oito em cada dez gestantes atendidas pelos planos de saúde no Brasil têm seus filhos por meio de cesáreas.)
As operadoras pagarão pelas cesáreas eletivas – aquelas feitas por decisão da grávida e do obstetra, não por indicação clínica. As gestantes terão apenas de assinar um termo de consentimento. As cirurgias, no entanto, só poderão ser marcadas se a gestação completar 39 semanas, para reduzir os casos de bebês prematuros.
A resolução tem outros pontos importantes. As grávidas poderão perguntar à operadora sobre a proporção de partos normais e cesáreas que o médico faz. As empresas terão 15 dias para fornecer a informação, sob pena de ser multada em R$ 25 mil.