Quantas vezes você já escutou que comer à noite faz mal? A ideia é antiga e faz parte da cartilha da grande maioria das pessoas que traçam uma batalha pelo emagrecimento.
Mas você já pensou o motivo disso? Existe comprovação científica em relação à informação? A grande verdade é que a maioria das pessoas cresceu com essa verdade no imaginário. Contudo, qual o fundamental para isso?
Dormir de barriga cheia faz mal?
Inclusive, as avós falavam que “dormir de barriga cheia não faz bem para a saúde”. E mesmo sem embasamento científico, a sabedoria dos antigos deve ser levada em consideração.
Tanto que pessoas com casos recorrentes de refluxos sempre souberam que não podiam deitar logo após se alimentarem. Até porque, isso era um convite certeiro para dores no estômago e má digestão.
Comer à noite engorda?
Além disso, quando o assunto é obesidade, os pesquisadores já haviam provado que “saquear” a geladeira durante à noite tinha sintonia com o ganho de peso. Mas qual o motivo do aumento de quilos na balança?
Essa indagação orientou pesquisadores americanos, que buscaram entender os efeitos fisiológicos de comer à noite. A proposta foi analisar por meio de estudos qualitativos perfis diferentes de pessoas.
A partir dessa ideia, as pessoas se dividiram em grupos. Sendo que a proposta foi a de alimentação em horários diferentes, com a ideia de analisar os efeitos dessa alimentação tardia no corpo.
Qual o consumo calórico durante dia e noite?
Para começar, os participantes iniciaram a primeira alimentação do dia assim que acordavam. Já a última refeição ocorreria aproximadamente sete horas antes de dormirem.
No segundo momento, o protocolo indicava que os participantes adiassem a alimentação em quatro horas, durante todo o dia. Desse modo, a última refeição ocorreu três horas antes dos participantes dormirem.
Nesse contexto, os participantes “pulavam” o café da manhã, pois a primeira refeição acontecia no horário do almoço. Então, o jantar era mais cedo e havia uma opção de um segundo jantar.
Sendo que dois protocolos a dieta era a mesma, já que o ponto de análise estava relacionado ao horário da alimentação. Assim, foi possível analisar a perda calórica de acordo com os horários de ingestão.
Para a análise, os pesquisadores utilizaram exames de sangue e bioimpedância do tecido muscular do abdômen. A partir disso, os pesquisadores conseguiram constatar que a alimentação à noite aumentava a sensação de fome no dia seguinte.
Qual o melhor horário para a alimentação?
Além disso, ocorria uma menor perda calórica e alterações moleculares com aumento de gordura. Segundo os pesquisadores, a explicação estava no horário da refeição.
Para eles, tudo tem a ver com o ritmo circadiano. Na prática, isso significa que o organismo tem um ritmo que é reconhecido pelo cérebro. Nesse mecanismo, os hormônios têm um perfil de ação que é sensível à luz.
Portanto, a hora de comer tem sim ação no corpo humano. Até porque, nossos ancestrais criaram o hábito de dormir quando escurecia e se alimentavam ao amanhecer.
Dessa forma ocorreu o desenvolvimento humano e a sequência de hábitos alimentares. Desse modo, para quem busca emagrecimento e decide jejuar durante toda a manhã, a escolha não é a ideal.
Cuidado com dieta da moda
Isso porque, o seu corpo não responde ao estímulo e, consequentemente, não terá perda calórica.
Então, aos adeptos do jejum intermitente, o mais indicado é que ele seja feito à noite. Já que, de acordo com a análise, pular a refeição matinal aumenta a fome e diminui a perda calórica.
Contudo, antes de decidir implementar uma dieta maluca na sua vida, o mais indicado é procurar ajuda. Assim agendar uma consulta com endocrinologista e faça uma bateria de exame.
A sua dificuldade na perda de peso pode ter ligação com a deficiência de vitaminas específicas. Além disso, o exame de sangue pode mostrar os motivos de todo o seu desequilíbrio.
O melhor plano de saúde para essa missão
Para tanto, é fundamental contar com a ajuda do médico especialista. Ele será o responsável por indicar o tratamento ideal para a sua realidade. Até porque, cada pessoa é única. Sendo assim, os processos precisam ser pensados de formas individuais.
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