O Brasileiro parece não ter um minuto de paz, não é mesmo? Mal passou a pior fase da pandemia de Corona vírus e já estamos as voltas com um novo surto.
Em proporções bem menores que o vírus anterior, a Varíola do Macaco tem se expandido e gerado várias dúvidas.
O que é a varíola do macaco?
Como ocorre a transmissão do vírus?
Quais os sintomas da Varíola do Macaco
Estou doente, o que fazer?
Previna-se contra a Varíola do Macaco
Pois, apesar de ser uma doença já conhecida, a Varíola dos macacos, permanecia restrita a poucos territórios, como a África Central e Ocidental. Sendo pouco conhecida no ocidente. Entretanto, o cenário mudou com certa velocidade.
Agora, o vírus tem circulado por diversas localidades e apresentando novos sintomas e características. Os casos já foram confirmados em pelo menos 78 países, sendo o maior surto da doença fora da África.
Que leva a urgência de entendermos o que é a Varíola do Macaco e quais os sintomas. Pensando nisso o Ministério da Saúde lançou nessa segunda feira a campanha de prevenção a Varíola do macaco. Que conta com um site informativo sobre o tema: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/variola-dos-macacos
O que é a varíola do macaco?
A Varíola do macaco, também conhecida como Monkeypox ou varíola Símia é uma doença causada pelo Monkeypox vírus. Descoberto em 1958, após dois surtos da doença em macacos no laboratório, por esse motivo o nome: Monkeypox vírus. Contudo, vale ressaltar que a doença não é transmitida por macacos.
O primeiro caso em humanos foi registado em 1970 na República Democrática do Congo e desde então tem se concentrado em países da África.
Apesar de ter sido erradicada em 1980, a Varíola do macaco foi detectada em junho de 2021 em duas pessoas no Reino Unido.
Não demorou muito, outros países também começaram a rastrear casos da doença, como os Estados Unidos, que localizaram mais de 200 pessoas contaminadas em julho de 2021.
Em maio desse ano a OMS informou sobre outro caso no Reino Unido. Daí em diante, o surto se espalhou pela Europa. Logo depois, Estados Unidos, Canada e Brasil também tiveram casos confirmados.
Segundo o relatório da OMS, de 22 de julho a 7 de agosto, os diagnósticos da doença no Brasil saltarem de 592 para 1.721. Nesse período também o país registrou o maior aumento semanal de casos no mundo, de acordo com a OMS.
Como ocorre a transmissão do vírus?
Até pouco tempo atrás, acreditava-se que a transmissão acontecia quando alguém entrava em contato com lesões, fluídos corporais, gotículas respiratórias de alguém infectado, lesões ou feridas na boca também podem ser infectantes.
O que significa que o vírus pode ser transmitido por meio da saliva.
Do mesmo modo, a infecção também pode ocorrer no contato com objetos contaminados, como roupas, toalhas, roupas de cama, ou objetos como utensílios e pratos.
Que foram contaminados com o vírus pelo contato com uma pessoa doente.
Contudo, a transmissão por meio de gotículas, normalmente, requer contato próximo prolongado entre o paciente infectado e outras pessoas.
O que torna trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos, pessoas com maior risco de infecção.
Uma pessoa pode transmitir a doença desde o momento em que os sintomas começam até a erupção ter cicatrizado completamente e uma nova camada de pele se formar. A doença em geral evolui para quadros leves e moderados e pode durar de 2 a 4 semanas.
Quais os sintomas da Varíola do Macaco
Tão importante quanto entender o que é a Varíola do macaco é também saber reconhecer os sintomas da doença. Logo no período de incubação da doença, isso é o intervalo entre a data do primeiro contato com o vírus até o início dos sintomas da Varíola do macaco.
Tem duração 3 a 16, mas pode chegar a 21 dias. Nesse período há manifestação de sintomas como febre e erupções na pele nos primeiros dias.
Bem como as lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas, que secam e caem.
O número de lesões em uma pessoa pode variar bastante.
Tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, olhos, órgãos genitais e no ânus.
Em seguida, quando as crostas já estão secas até o período em que as crostas desaparecem, a pessoa doente deixa de transmitir o vírus a outras pessoas.
No geral os sinais e sintomas, incluem:
- Erupções cutâneas ou lesões de pele
- Adenomegalia — Linfonodos inchados (ínguas)
- Febre
- Dores no corpo
- Dor de cabeça
- Calafrio
- Fraqueza
Estou doente, o que fazer?
Se você já sabe o que é a Varíola do Macaco e quais os sintomas, e acredita que são compatíveis aos seus, procure uma unidade de saúde para avaliação. Não se esqueça de informar se teve contato próximo com alguém com suspeita ou confirmação da doença. Se possível, isole-se e evite contato próximo com outras pessoas. Higienize as mãos regularmente e siga as orientações para proteger outras pessoas da infecção. Limpe e desinfete todas as superfícies contaminadas e descarte os resíduos contaminados (por exemplo, curativos) de forma adequada.
Previna-se contra a Varíola do Macaco
A principal forma de proteção contra a Varíola do macaco é a prevenção. Assim, o melhor sempre é evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. E no caso da necessidade de contato (por exemplo: cuidadores, profissionais da saúde, familiares próximos e parceiros, etc.) utilizar luvas, máscaras, avental e óculos de proteção.
Lave as mãos com água e sabão ou utilize álcool em gel. Principalmente após o contato com a pessoa infectada. Não se esqueça de higienizar também suas roupas, lençóis, toalhas ou superfícies que possam ter entrado em contato com as erupções ou secreções respiratórias (por exemplo, utensílios, pratos).