HPV – 13 perguntas e respostas

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HPV pega pelo beijo?

Sim, o HPV pode ser transmitido por contato direto com a pele ou mucosas de pessoas contaminadas, como o beijo, principalmente quando houver feridas ativas na boca.

Desse modo, os sintomas de HPV na boca caracterizam-se por lesões brancas ou avermelhadas semelhantes a uma afta. Podendo surgir nos lábios ou na parte externa da boca.

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Quais são os sintomas de HPV no homem ?

 

O HPV (papilomavírus humano) pode ser assintomático em muitos casos, especialmente nos homens.

No entanto, alguns homens podem desenvolver sintomas. Os sintomas mais comuns do HPV em homens incluem:

  • Verrugas Genitais: Crescimento de verrugas na área genital, que podem ser únicas ou múltiplas. Essas verrugas podem ter uma aparência semelhante a couve-flor.

  • Coceira ou Desconforto: Algumas pessoas relatam coceira, desconforto ou sensação de queimação na área genital.

  • Infecção Respiratória: Alguns tipos de HPV podem causar verrugas na garganta ou nas vias respiratórias, levando a problemas respiratórios em casos mais raros.

  • Sintomas Urinários: Em casos raros, o HPV pode causar sintomas urinários, como dor ao urinar.

É importante notar que a maioria das infecções por HPV não causa sintomas visíveis. Portanto, mesmo na ausência de sintomas, a infecção pode ser transmitida para outras pessoas.

Além disso, o HPV está associado a complicações mais graves, como câncer, especialmente no caso de infecções persistentes por certos tipos de vírus. 

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Quais são os sintomas de HPV na mulher?

A infecção por HPV (papilomavírus humano) em mulheres também pode ser assintomática, inclusive, na maioria dos casos é.

Mas em alguns casos, pode levar ao desenvolvimento de sintomas. Os sintomas mais comuns do HPV em mulheres incluem:

  • Verrugas Genitais: Crescimento de verrugas na área genital, que podem ser pequenas ou grandes, únicas ou múltiplas. Estas verrugas podem ter uma aparência semelhante a couve-flor.

  • Dor ou Desconforto: Algumas mulheres podem experimentar dor ou desconforto na área genital.

  • Coceira: Coceira na região genital é outro possível sintoma.

  • Sangramento Anormal: Em casos mais avançados ou persistentes, o HPV pode contribuir para alterações nas células do colo do útero, o que pode resultar em sangramento vaginal anormal, especialmente após a relação sexual.

  • Infecção Respiratória: Alguns tipos de HPV podem causar verrugas na garganta ou nas vias respiratórias, levando a problemas respiratórios em casos mais raros.

  • Complicações Ginecológicas: O HPV é um fator de risco para o desenvolvimento de câncer cervical, e em estágios mais avançados, pode levar a outras complicações ginecológicas.

Como o HPV em alguns casos não causam sintomas aparentes, exames de rotina, como o Papanicolau, são fundamentais para detectar precocemente possíveis complicações. Como as alterações pré-cancerosas no colo do útero.

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Quem tem HPV pode engravidar?

Sim, quem tem HPV pode engravidar. A presença do papiloma vírus humano (HPV) não impede que a mulher engravide.
Mas é essencial receber cuidados médicos adequados antes e durante a gravidez para garantir a saúde da mãe e do bebê. 

HPV tem vacina?

Sim, a vacina contra o HPV tem como função prevenir doenças causadas por este vírus, como verrugas genitais, lesões pré-cancerosas e câncer do colo do útero, vulva, vagina ou ânus.

Esta vacina é aplicada na forma de injeção, e é oferecida gratuitamente pelo SUS para meninas e meninos de 9 a 14 anos.

HPV tem cura?Qual o tratamento para HPV?

Não existe  uma cura definitiva para o HPV (papilomavírus humano), mas muitas infecções por HPV são temporárias e podem desaparecer por conta própria sem causar sintomas ou complicações.

Graças ao nosso sistema imunológico, que geralmente consegue combater a infecção ao longo do tempo. No entanto, em alguns casos, a infecção pode persistir e levar ao desenvolvimento de verrugas genitais ou, em casos mais graves, a alterações nas células que podem aumentar o risco de câncer.

Nesse sentido, o tratamento do HPV visa principalmente tratar os sintomas, como verrugas genitais, e monitorar qualquer progressão para condições mais sérias. Os métodos de tratamento podem incluir:

  • Tratamentos Tópicos: Aplicações locais de medicamentos tópicos, como ácido tricloroacético (ATA) ou podofilotoxina, podem ser usadas para tratar verrugas genitais. Esses tratamentos geralmente são aplicados por um profissional de saúde.

  • Procedimentos Cirúrgicos: Em alguns casos, procedimentos cirúrgicos, como a remoção de verrugas por crioterapia (congelamento), eletrocauterização (uso de corrente elétrica) ou laserterapia, podem ser realizados.
    Contudo, é crucial que qualquer plano de tratamento seja discutido com um profissional de saúde, pois o tratamento pode variar com base nos sintomas, na gravidade da infecção e em outros fatores individuais.

    Além disso, é fundamental adotar práticas seguras de sexo e realizar exames de rotina para monitorar e prevenir complicações associadas ao HPV.

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O que é o HPV?

O HPV, ou papilomavírus humano, é um grupo de vírus relacionados que podem infectar a região genital, anal e oral, além de outras áreas do corpo. Existem mais de 200 tipos de HPV, dos quais mais de 40 podem infectar a área genital. Os vírus são classificados em tipos de baixo risco e alto risco, dependendo de sua associação com o desenvolvimento de câncer.

Como o HPV é transmitido?

O HPV é transmitido principalmente por contato direto com a pele ou mucosas infectadas durante a atividade sexual, incluindo relações sexuais vaginais, anais e orais. Também pode ser transmitido de mãe para filho durante o parto. O vírus é bastante comum e pode afetar homens e mulheres.

Quais são os tipos de HPV e suas diferenças?

Existem muitos tipos de HPV (papilomavírus humano), mas eles podem ser classificados em dois grupos principais com base no seu potencial para causar câncer. Essa classificação é feita de acordo com a oncogenicidade, ou seja, a capacidade de causar tumores. Os tipos de HPV podem ser classificados em:

  • HPV de Baixo Risco (sem potencial para causar câncer):
    Tipos 6 e 11: Esses tipos são responsáveis pela maioria dos casos de verrugas genitais (condilomas acuminados). Embora não causem câncer, podem causar desconforto e preocupação devido às lesões visíveis.

  • HPV de Alto Risco (potencial para causar câncer):
    Tipos 16 e 18: Esses tipos de HPV estão associados a um maior risco de desenvolvimento de câncer, especialmente câncer cervical. Os tipos de alto risco também podem estar envolvidos no desenvolvimento de câncer de ânus, pênis, vagina, vulva e orofaringe.Outros tipos: Além dos tipos 16 e 18, outros tipos de HPV de alto risco incluem os tipos 31, 33, 45, 52 e 58, entre outros. Cada um desses tipos tem um potencial variável para causar câncer.

É importante observar que a infecção por HPV não é limitada a esses tipos específicos, e outros tipos de HPV de baixo risco e alto risco também existem. A vacinação contra o HPV visa proteger contra os tipos mais comuns e de alto risco, proporcionando uma proteção significativa contra infecções e complicações associadas.

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Quais são os fatores de risco para contrair o HPV?

Os principais fatores de risco para contrair o HPV, são:

Início precoce da atividade sexual: quanto mais cedo uma pessoa começa a ter relações sexuais, maior é o risco de ser infectada pelo HPV. Isso ocorre porque a pele e as mucosas da região genital ainda estão em desenvolvimento e são mais suscetíveis à infecção. 

Multiplicidade de parceiros sexuais: quanto mais parceiros sexuais uma pessoa tiver, maior é o risco de ser exposta ao HPV. Isso ocorre porque o vírus pode ser transmitido de uma pessoa para outra durante a relação sexual. 

Idade jovem: as pessoas com menos de 25 anos de idade têm maior probabilidade de contrair o HPV. Isso ocorre porque o sistema imunológico das pessoas mais jovens ainda está se desenvolvendo e pode ser menos capaz de combater a infecção.

Fumar: o tabagismo aumenta o risco de infecção pelo HPV e também de progressão da infecção para câncer.

Imunossupressão: pessoas com o sistema imunológico debilitado, como pessoas com HIV/AIDS ou que estão tomando medicamentos imunossupressores, têm maior probabilidade de contrair o HPV e de desenvolver complicações da infecção. 

Quais são as complicações associadas ao HPV?

O HPV (papilomavírus humano) pode estar associado a diversas complicações, especialmente quando a infecção persiste por longos períodos. Algumas das complicações mais significativas incluem:

  • Verrugas Genitais: Embora sejam geralmente benignas, as verrugas genitais podem causar desconforto e, em alguns casos, podem exigir tratamento.
  • Alterações no Colo do Útero: O HPV de alto risco, como os tipos 16 e 18, está associado a alterações nas células do colo do útero, que podem progredir para lesões pré-cancerosas (displasia) e, eventualmente, para o câncer cervical.
  • Câncer Cervical: A infecção persistente por HPV de alto risco é um fator significativo de risco para o desenvolvimento de câncer cervical. O câncer cervical é uma das complicações mais sérias associadas ao HPV.
  • Outros Cânceres: Além do câncer cervical, o HPV pode estar associado a câncer de ânus, pênis, vagina, vulva e orofaringe. Os tipos de HPV de alto risco são frequentemente encontrados nessas formas de câncer.
  • Infecções Respiratórias: Alguns tipos de HPV podem causar verrugas nas vias respiratórias, o que pode resultar em complicações respiratórias, embora isso seja menos comum.

É importante notar que a maioria das infecções por HPV não leva a complicações graves, pois o sistema imunológico geralmente consegue eliminar o vírus. No entanto, a infecção persistente, especialmente com tipos de alto risco, aumenta o risco de complicações a longo prazo.

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Qual é a relação entre o HPV e o câncer?

O HPV está associado ao desenvolvimento de vários tipos de câncer, incluindo o câncer do colo do útero, ânus, pênis, vulva, vagina e orofaringe.

Como é feito o diagnóstico do HPV, e qual exame de sangue detecta HPV?

O diagnóstico do HPV (papilomavírus humano) não é realizado rotineiramente por meio de exames de sangue. Em vez disso, os métodos de diagnóstico do HPV geralmente envolvem a detecção do vírus em áreas específicas do corpo. Os principais métodos de diagnóstico incluem:

  • Papanicolau (Pap): Este é um exame ginecológico comum para mulheres que visa detectar alterações nas células cervicais causadas pelo HPV. O médico coleta células do colo do útero e as examina microscópicamente para identificar qualquer anomalia.
  • Testes de DNA do HPV: Esses testes podem identificar a presença do DNA do HPV nas células coletadas durante o exame Pap. Existem testes específicos para detectar os tipos de HPV de alto risco associados ao câncer cervical.
  • Colposcopia: Se houver resultados anormais no exame Pap ou nos testes de DNA do HPV, o médico pode recomendar uma colposcopia. Esse procedimento utiliza um instrumento com lente de aumento para examinar o colo do útero, ajudando a identificar áreas anormais.
  • Biopsia: Se uma colposcopia revelar áreas suspeitas, uma biópsia pode ser realizada. Isso envolve a remoção de uma pequena amostra de tecido para análise laboratorial, ajudando a confirmar se há células pré-cancerosas ou cancerosas.

É importante destacar que não existe um exame de sangue específico para diagnosticar o HPV. Os exames citados focam na detecção do vírus em células específicas do corpo.

A prevenção é uma parte crucial no manejo do HPV. A vacinação é uma medida eficaz para proteger contra os tipos mais comuns e de alto risco do vírus. Além disso, práticas seguras de sexo e exames de rotina são estratégias importantes para prevenir e diagnosticar precocemente complicações relacionadas ao HPV.

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