Um pequeno incomodo aqui, uma coceirinha ali…
E Lá está ela, a candidíase!
Calma, não é caso para pânico! Na verdade, é muito mais comum do que se imagina.
Afinal de contas, pesquisas, inclusive, apontam, que 3 em cada 4 mulheres têm ou terão algum episódio de candidíase durante suas vidas.
Antes de tudo, avisamos que o fungo que causa essa infecção faz parte da flora vaginal saudável.
Com isso, pode ser encontrado no organismo, mas em pequenas quantidades (principalmente do gênero Candida albicans).
Até aqui tudo bem, mas quando é que esse quadro foge do normal e começa a gerar desconforto?
O que é a candidíase?
De modo geral, a candidíase, também conhecida como monilíase, é uma infecção causada por fungos que se manifesta de maneiras diferentes em mulheres e em homens.
Contudo, a coceira está presente nos dois casos.
Dessa maneira, pode aparecer nas regiões inguinal, perianal e o períneo.
Ainda que não seja considerada uma doença sexualmente transmissível, pode ser transmitida através de relações sexuais.
Bem como, a candidíase, geralmente, está associada à queda da imunidade, ao uso de antibióticos, anticoncepcionais, imunossupressores e corticoides, à gravidez, aos diabetes, a alergias e ao HPV (papiloma vírus).
Quais são os tipos de candidíase?
Nem sempre a candidíase se manifesta da mesma maneira, existem vários tipos de candidíase.
Assim, vale destacar entre os vários, esses:
- Candidíase vaginal: O mais conhecido, afeta a vagina das pacientes do sexo feminino, sendo causada pelo fungo Candida;
- Candidíase masculina: também conhecida como balanopostite, é uma infecção que afeta o pênis e também é causada pelo fungo Candida;
- Candidíase cutânea ou intertrigo: manifesta na pele, podendo afetar também as unhas;
- Sapinho: Bem popular. Afeta a boca, podendo se espalhar até o esôfago e a garganta;
- Candidíase sistêmica: A mais grave entre essas.
Dessa maneira, é uma variante da doença em que seus fungos causadores se alastram pela corrente sanguínea.
Assim, surgindo em líquidos e fluídos corporais onde, normalmente, não há a presença de qualquer fungo ou bactéria.
Nesse sentido, a doença ocorre, principalmente, em pacientes que estão com o sistema imunológico comprometido ou que possuem outras doenças já existentes.
Como é transmitida?
Como já foi dito antes, os fungos do gênero Candida fazem parte da flora natural do corpo humano.
Logo, para haver alguma manifestação precisa ocorrer um desequilíbrio no sistema de defesa do organismo.
Dessa maneira, elas se proliferam com maior rapidez, causando os sintomas típicos da candidíase.
Além disso, a transmissão da candidíase também pode acontecer devido ao contato com outras pessoas que estejam infectadas com a doença.
Quais os sintomas?
Esses fungos gostam de ambientes quentes e úmidos, por isso, se proliferam em pontos com dobras no corpo ou espaços do corpo que são mais propensos ao acúmulo de umidade.
Em mulheres podem resultar nos seguintes sintomas:
- Coceira na vagina e no canal vaginal;
- Corrimento branco, em grumos, parecido com a nata do leite;
- Ardor local e para urinar;
- Dor durante as relações sexuais.
Bem como nos homens gera os seguintes sintomas:
- Pequenas manchas vermelhas no pênis;
- Edema leve;
- Lesões em forma de pontos;
- Coceira. Em casos mais graves distúrbios gastrointestinais, respiratórios e outros problemas dermatológicos podem aparecer.
Contudo, os outros tipos de candidíase se manifestam de forma diversa. A candidíase oral, sapinho,por exemplo, pode ocasionar o surgimento de pequenas aftas e rachaduras no canto da boca.
Por outro lado, a candidíase cutânea surge como lesões em áreas com elevado nível de atrito com o corpo, como as axilas e a parte interna das coxas.
Entretanto, vale sempre lembrar, que é necessário uma avaliação mais detalhada para determinar o diagnóstico correto.
Como é feito o diagnóstico?
Primeiramente é necessário lembrar que algumas pessoas têm risco maior de desenvolver a candidíase do que outras. É o caso de pacientes que ainda são crianças ou idosos.
Bem como diabéticos, além de pacientes com outras condições, como, imunossuprimidos, submetidos a intervenções médicas, que sofreram queimaduras ou que possuem a nutrição parenteral.
Dessa maneira, para diagnosticar a candidíase, é feito exames laboratoriais que analisam amostras das secreções corporais para detectar a presença do fungo.
Como é o tratamento da candidíase?
Antes de mais nada, o primeiro passo para o tratamento da candidíase é determinar as causas, combatê-las e evitar recidivas.
Dessa forma,o tratamento da candidíase é feito com antimicóticos, via oral e com pomadas anti fungicidas, aplicada na região com aparência avermelhada, coceira, rachaduras e manchas esbranquiçadas.
8 maneiras de se prevenir
- Procure alimentar-se equilibradamente e levar vida saudável;
- Evite o consumo de bebidas alcoólicas e não fume;
- Use camisinha em todas as relações sexuais;
- Não se descuide da higiene íntima;
- Evite roupas justas demais e de material sintético;
- Prefira o papel higiênico branco e sem perfume;
- Não use absorventes internos;
- Siga criteriosamente as recomendações de seu médico. Não suspenda o uso dos medicamentos sem sua recomendação.
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Caso esteja com algum sintoma ou tenha dúvidas procure um médico!
Sobretudo, o acompanhamento periódico com o ginecologista é imprescindível para a prevenção dessa e de outras doenças.
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