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“Você não está sozinho.” A frase isolada já carrega a força de impulso por mudanças coordena o equilíbrio mental. E essa é a intenção da Associação Brasileira de Psiquiatria que trabalha com pautas focadas na saúde da mente e, este mês, endossa a campanha Setembro Amarelo.
A proposta da iniciativa é a luta contra o suicídio, com a amplitude e direcionamentos para tratamentos de distúrbios e doenças mentais. A campanha Setembro Amarelo, além de ser encabeçada pela Associação Brasileira de Psiquiatria, tem apoio do Conselho Federal de Medicina, desde 2014.
A partir da ideia de que “A vida é a melhor escolha” ocorre durante todo o mês devido ao marco do dia 10 de setembro, Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. O assunto que vive às sombras da sociedade, tornou-se um tabu ao longo da história. Por isso, os números em relação às mortes foram desconhecidos por parte da população.
Os números são crescentes e, de acordo com as entidades, uma em cada 100 mortes no mundo acontece por suicídio. O levantamento é da Organização Mundial de Saúde (OMS), o que mostra como a campanha Setembro Amarelo é necessária.
O crescente número de suicídio no Brasil
Para se ter ideia, a quantidade de mortes chegou a 700 mil e fez com o que a OMS programasse uma série de ações com foco na prevenção. Mas como mudar esses números tão alarmantes, que seguem em crescimento? De acordo com profissionais da saúde, o primeiro passo é acolher e escutar.
Outro ponto de alerta é não duvidar da intenção da pessoa de tirar a própria vida. Até porque, em alguns segundos isso pode se tornar realidade e uma escuta cuidadosa com toda a certeza muda essa realidade. Além disso, é muito importante contar com o acompanhamento do médico psiquiatra em todo o processo.
O tratamento adequado ajuda a pessoa a recuperar a vontade de viver e é o auxiliar para as oscilações mentais. Em muitos casos, a pessoa que pensa e/ou comete suicídio está desacreditada de si mesma, sem autoconfiança e com a autoestima completamente abalada.
Os perigos da mente no pós-Covid
Essa pessoa precisa de ajuda para recuperar aos poucos a vontade de viver e, consequentemente, retomar a rotina, com alimentação adequada. Os transtornos da mente são inúmeros e com o tempo impulsionam os alarmantes números ligados ao suicídio.
As doenças como: depressão, Transtornos Generalizados de Ansiedade, transtornos de personalidade, bipolaridade, alcoolismo e dependência a drogas são a causa da grande maioria das mortes por suicídio, segundo a OMS.
O desequilíbrio mental é a motivação de perdas afetivas, sociais e materiais de inúmeras pessoas pelo mundo. Durante a Covid-19, o alerta foi anunciado e o isolamento social levou muitas pessoas ao caos mental.
No caso das pessoas que foram contaminadas pelo vírus, um estudo encabeçado pela universidade de Oxford, publicado na revista The Lancet, especializada em artigos acadêmicos, mostrou que 34% dos pacientes recuperados de Covid sofrem com insônias, depressão, estresse pós-traumático, esquecimento, cansaço e dificuldade de concentração.
Os danos mentais da pandemia nos brasileiros
No Brasil, os dados não são diferentes e, segundo levantamento da Universidade de São Paulo (USP), os efeitos encontrados na análise não são diferentes. Na análise, os pesquisadores avaliaram cerca de 400 pessoas que tinham sido infectadas pela Covid e foi constatado: ansiedade, estresse pós-traumático, insônia e depressão.
E sabe qual foi a principal orientação médica? A busca por tratamento psiquiátrico com a finalidade de barrar os sintomas das doenças, bem como a prevenção imediata de suicídio. Contudo, essa orientação de procura por médico especialista não esteve restrita aos pacientes pós-Covid.
Prevenção ao suicídio e equilíbrio mental
Essa é a sua escolha de autocuidado e a forma de se priorizar. Encontre um médico psiquiatra que te acolha, que escute seu caso de forma humanizada e indique o tratamento adequado. Na Rota Seguros, você encontra planos de saúde das melhores e maiores operadoras de saúde.
Essa é a escolha focada na priorização da sua vida. Escolha o plano de saúde ideal para a sua necessidade, da sua família e dos seus beneficiários. Em relação ao mercado de trabalho, por exemplo, a ajuda psicológica é essencial para a prevenção de doenças de trabalho.
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