7 dicas para você amenizar o enjoo na gravidez!

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Se você está no emocionante primeiro trimestre da gestação, sabe que o enjoo matinal pode ser uma experiência desafiadora. Esse é um dos sintomas mais comuns e desafiadores da gravidez, que afeta cerca de 70% das gestantes.
Neste artigo, vamos explicar por que o enjoo acontece, quais são os sintomas mais frequentes, como amenizá-los com dicas práticas e quando buscar ajuda profissional. Além disso, vamos mostrar como o enjoo pode afetar o seu bem-estar emocional e como você pode se sentir mais empoderada na sua jornada da gravidez.

enjoo na gravidez

Por que o Enjoo acontece?

 

Temido antes mesmo da chegada da gravidez, o enjoo é um sintoma que se caracteriza por náuseas, vômitos, salivação excessiva e aversão a certos alimentos ou odores. 

Costuma surgir entre a quarta e a sexta semana de gestação e pode durar até o final do primeiro trimestre ou até mesmo além. Embora seja chamado de enjoo matinal, ele pode ocorrer a qualquer hora. 

Assim como, a intensidade e a duração do enjoo na gravidez podem variar de mulher para mulher, dependendo de fatores individuais, como a sensibilidade aos hormônios, o histórico de enjoo em gestações anteriores, o número de fetos, a idade, o peso, o estado nutricional, o estresse e ansiedade. Algumas mulheres podem ter apenas náuseas leves e ocasionais, enquanto outras podem ter vômitos frequentes e intensos, que interferem na sua qualidade de vida.

As causas do enjoo na gravidez ainda não são totalmente conhecidas, mas acredita-se que sejam uma combinação de fatores, incluindo:

  • Mudanças hormonais: O aumento dos níveis de hormônios, como o beta-HCG e a progesterona, pode causar alterações no sistema digestivo, levando a náuseas, vômitos e outros sintomas.
  • Pressão do útero: O crescimento do útero pode pressionar o estômago e o intestino, causando náuseas.
  • Fatores psicológicos: O estresse, a ansiedade e a preocupação com a gravidez também podem contribuir para o enjoo.

enjoo na gravidez

Entretanto, as causas exatas do enjoo na gravidez ainda não são totalmente conhecidas, mas acredita-se que ele esteja relacionado às mudanças hormonais que ocorrem no corpo da mulher durante a gestação. Um dos principais hormônios envolvidos é a gonadotrofina coriônica humana (hCG), que é produzida pela placenta e tem a função de manter a gravidez. Os níveis de hCG aumentam rapidamente nas primeiras semanas de gestação e atingem o pico entre a oitava e a décima segunda semana, coincidindo com o período de maior incidência do enjoo.

Além desse, outros hormônios que podem influenciar o enjoo na gravidez são o estrogênio, a progesterona e a tireotrofina, que também sofrem alterações durante a gestação e podem afetar o funcionamento do sistema digestivo, do sistema nervoso e do sistema imunológico.

 

7 Dicas para Você Amenizar o Enjoo na Gravidez!

 

Embora o enjoo na gravidez seja um sintoma natural e esperado, existem algumas dicas práticas que podem ajudar a amenizar o mal-estar . Confira: 

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  1. Fracione as refeições: comer pequenas porções de alimentos a cada duas ou três horas pode evitar que o estômago fique vazio ou muito cheio, o que pode desencadear ou agravar a náusea. Além disso, mastigar bem os alimentos pode facilitar a digestão e reduzir o risco de vômitos.
    7 dicas para enjoo na gravidez
  2. Prefira alimentos secos e de fácil digestão: alimentos como biscoitos, torradas, cereais, bolachas de água e sal e pães integrais podem ser boas opções para começar o dia ou para comer entre as refeições, pois são ricos em carboidratos, que fornecem energia e ajudam a estabilizar o açúcar no sangue. Além disso, esses alimentos são de fácil digestão e não estimulam a produção de ácido no estômago.
    7 dicas para enjoo na gravidez
  3. Evite alimentos gordurosos, condimentados e ácidos: alimentos como frituras, molhos, queijos, carnes vermelhas, embutidos, café, refrigerantes, sucos cítricos e frutas ácidas podem dificultar a digestão, aumentar a produção de ácido no estômago e irritar a mucosa gástrica, provocando ou piorando a náusea e o vômito. Portanto, evite ou limite o consumo desses alimentos durante a gravidez, especialmente se você tiver enjoo.
    7 dicas para enjoo na gravidez
  4. Hidrate-se bem: beber água e outros líquidos, como água de coco, chás, sucos naturais e sopas, é essencial para manter a hidratação e a nutrição adequadas, especialmente se você tiver vômitos. A desidratação pode causar dor de cabeça, tontura, fraqueza e até mesmo complicações mais graves, como a desnutrição e a perda de peso. Por isso, beba pelo menos dois litros de líquidos por dia, de preferência entre as refeições e em pequenos goles.
    7 dicas para enjoo na gravidez
  5. Use gengibre: o gengibre é uma raiz que tem propriedades antieméticas, ou seja, que previnem ou aliviam o enjoo e o vômito. Você pode consumir o gengibre em forma de chá, de balas, de biscoitos ou de cápsulas, desde que com moderação e orientação médica. O gengibre pode ajudar a acalmar o estômago, a estimular a salivação e a neutralizar os ácidos gástricos.
    7 dicas para enjoo na gravidez
  6. Respire ar puro: ficar em ambientes fechados, abafados ou com odores fortes pode aumentar a sensibilidade olfativa e agravar a náusea. Por isso, procure respirar ar puro, abrindo as janelas, usando um ventilador ou um umidificador de ar, ou saindo para caminhar ao ar livre. Além disso, evite fumar ou ficar perto de fumantes, pois a fumaça do cigarro pode irritar o nariz e o estômago.
    7 dicas para enjoo na gravidez
  7. Relaxe e descanse: o estresse e a ansiedade podem afetar o seu equilíbrio emocional e hormonal, piorando o enjoo na gravidez. Por isso, procure relaxar e descansar sempre que possível, fazendo atividades que lhe deem prazer e bem-estar, como ler, ouvir música, meditar, fazer massagem, praticar yoga ou outras técnicas de relaxamento. Além disso, durma pelo menos oito horas por noite e tire cochilos durante o dia, se necessário.

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Quando buscar ajuda profissional?

Na maioria dos casos, o enjoo na gravidez é um sintoma leve e transitório, que não requer tratamento específico. No entanto, em alguns casos, o enjoo pode ser muito intenso e persistente, causando complicações para a saúde da mãe e do bebê. Nesses casos, é preciso buscar ajuda profissional o quanto antes.

O enjoo na gravidez pode se tornar um problema sério quando:

  • Os vômitos são muito frequentes e volumosos, impedindo a ingestão e a absorção adequadas de líquidos e alimentos.
  • A gestante apresenta sinais de desidratação, como boca seca, sede excessiva, urina escassa e escura, pele seca e olhos fundos.
  • A gestante perde mais de 5% do seu peso pré-gestacional.
  • A gestante tem dificuldade para realizar as atividades diárias, como trabalhar, estudar ou cuidar da casa e da família.
  • A gestante tem alterações nos exames de sangue e de urina, como aumento da acidez do sangue, diminuição do potássio e do sódio, presença de corpos cetônicos na urina e alteração da função renal.
  • A gestante tem sintomas neurológicos, como confusão mental, convulsões ou coma.

Essas condições podem indicar uma forma grave de enjoo na gravidez, chamada de hiperêmese gravídica, que afeta cerca de 1% das gestantes e pode colocar em risco a vida da mãe e do bebê. A hiperêmese gravídica requer internação hospitalar e tratamento com medicamentos, soro e nutrição parenteral.

Se você tiver algum desses sinais ou sintomas, procure o seu médico imediatamente. Ele poderá avaliar a gravidade do seu caso e indicar o melhor tratamento para você e para o seu bebê.

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Lembre-se de que o enjoo na gravidez é temporário e que ele não significa que algo está errado com você ou com o seu bebê. Pelo contrário, ele é um sinal de que o seu corpo está se adaptando às mudanças hormonais e de que o seu bebê está se desenvolvendo. Por isso, não se culpe, não se isole e não sofra sozinha. Busque apoio, informação e ajuda profissional sempre que necessário.

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