Aumento nos custos não deve impactar preços de planos de saúde coletivos

por | 26 jun 2009 | Notícias | 0 Comentários

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De acordo com levantamento realizado pela Aon Consulting, entre novembro de 2008 e fevereiro de 2009, o gasto médio mensal por usuário de plano de saúde passou de R$ 103,42 para R$ 118,48, se comparado ao intervalo compreendido entre novembro de 2007 e fevereiro de 2008.

Isso acontece porque, diz a pesquisa, com medo de perder o emprego e, em consequência, os planos, mais usuários estariam utilizando os serviços de suas operadoras.

“Observamos o incremento da sinistralidade em momentos de crise, em virtude de dois motivos principais. Ocorrem um aumento de estresse, por medo de demissões, o que motiva o aparecimento de outras doenças, e um crescimento de cirurgias e tratamentos eletivos. Muitos funcionários e seus dependentes antecipam procedimentos que estavam sendo postergados, com receio do desemprego”, destaca o vice-presidente da Aon, Marcelo Munerato de Almeida.

Nos períodos analisados, o número de exames aumentou cerca de 9,3%, enquanto o de consultas médicas cresceu 8,6%, sendo que, se forem levados em consideração apenas os titulares dos planos, a quantidade de consultas apresentou acréscimo de 12,9%. Diante disso, a consultoria estima que a sinistralidade aumente de 6% para 12% nos próximos 12 meses nos planos de saúde corporativos.

Custos médicos

Apesar do cenário nada animador, a diretora-executiva da Fenasaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), Solange Beatriz Palheiro Mendes, não acredita que o aumento na demanda influencie os preços dos seguros para o consumidor.

“Não vai haver aumento de preços por conta da elevação da demanda. Agora, o que pode, sim, impactar os preços para o consumidor é a variação dos custos médicos, que, geralmente, é superior à inflação”, diz.

A diretora comentou ainda que os custos dos planos de saúde já são elevados, se comparados à renda da população. Dessa forma, diz ela, um reajuste de preços, por conta de aumento na demanda, tornaria o negócio inviável.

Fonte: DZAI

Nota: Diz a diretoria da Fenasaúde que não acredita que o custo irá aumentar, só que os custos dos planos de saúde já estão aumentando, além disso tudo, o reajuste dos planos de saúde empresariais é por sinistralidade, quando houver renovação do contrato, as empresa terão dificuldades de negociar o reajuste, devido o alto indice de sinistralidade.

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