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O café é uma das bebidas mais apreciadas ao redor do mundo. Seja para começar o dia ou acompanhar um doce ou salgado, é difícil resistir ao seu aroma e sabor característicos. 

No entanto, muitas pessoas se perguntam se beber muito café faz mal à saúde. Afinal, enquanto alguns estudos apontam para seus benefícios, outros alertam sobre os possíveis riscos do consumo excessivo. Neste artigo, vamos explorar os efeitos do consumo excessivo de café na saúde e o que a ciência diz sobre isso. Então, se você é um amante de café e quer saber se é seguro consumir grandes quantidades, continue lendo para descobrir.

Qual a quantidade segura de café?

O café é uma bebida amplamente consumida em todo o mundo.
Obviamente contém cafeína, que é um estimulante que pode melhorar o humor, aumentar o alerta e melhorar o desempenho cognitivo.
No entanto, a ingestão excessiva de café pode causar efeitos colaterais indesejados, como insônia, nervosismo e dores de cabeça.

Primeiramente, é importante destacar que a quantidade segura de café que pode ser consumida varia de acordo com diversos fatores, como idade, peso, metabolismo e sensibilidade à cafeína. 

Contudo, para a maioria dos adultos saudáveis, a Food and Drug Administration (FDA) considera seguro o consumo de até 400 miligramas de cafeína por dia. Isso equivale a cerca de 4 xícaras de café coado.

Entretanto, se considerarmos o café expresso o nível de cafeína triplica.
Com o  triplo de cafeína que o coado, é importante atentar e fazer o cálculo de quantas xícaras tomar, levando em conta que:

125 ml (meia xícara) de café coado tem 85 mg de cafeína
Apenas 30 ml de café expresso tem 60 mg de cafeína

Bem como, algumas pessoas são mais sensíveis à cafeína e podem sentir efeitos colaterais indesejados, mesmo com uma quantidade moderada de café. Para essas pessoas, é recomendado limitar a ingestão de cafeína a 200 miligramas por dia ou menos, o que equivale a cerca de 2 xícaras de café.

Vale ressaltar que a quantidade de cafeína presente em uma xícara de café pode variar amplamente, dependendo do tipo de grão, método de preparo e tamanho da xícara. 

Portanto, é importante prestar atenção à quantidade de cafeína que você consome e monitorar os efeitos colaterais. Se você estiver consumindo mais de 400 miligramas de cafeína por dia e sentir sintomas como nervosismo, tremores, palpitações cardíacas ou insônia, é recomendado reduzir a ingestão de café ou conversar com um profissional de saúde.

Vale beber café requentado ou velho?

 

Antes de mais nada: Melhor não.
O ideal é consumir o café em até 30 minutos após o seu preparo.
Além do sabor mudar após esse período, que ocorre justamente por que o café inicia o processo de oxidação.
Dessa maneira, levando a degradação das substâncias da bebida, alterando com isso o paladar e o aroma.

Contudo, o  consumo de café oxidado, vai além do paladar,  pode provocar efeitos prejudiciais na saúde, como problemas gastrointestinais e náuseas

Nesse mesmo sentido segue o consumo de café requentado.
Que tem seu sabor ainda mais alterado do que o café velho,tornando-se rançoso ou queimado e, consequentemente, desagradável de beber. Além disso, se o café foi deixado em uma cafeteira por muito tempo, pode ter um sabor ainda pior após ser aquecido novamente.

Outra razão para evitar o café requentado é a perda de nutrientes. O café contém muitos nutrientes benéficos para o nosso corpo, como antioxidantes e cafeína. No entanto, quando o café é aquecido repetidamente, muitos desses nutrientes são perdidos, tornando-o menos benéfico para a nossa saúde.

Há também um risco potencial de intoxicação alimentar associado ao consumo de café requentado. Quando o café é deixado em uma cafeteira por um longo período de tempo, as bactérias podem se desenvolver na bebida. Se você beber o café requentado, pode estar em risco de intoxicação alimentar.

Seja como for, se você não puder beber todo o café imediatamente, é melhor deixá-lo esfriar e beber frio em vez de aquecê-lo novamente. O café frio pode ser uma opção deliciosa e refrescante, além de manter muitos dos nutrientes benéficos.

O café realmente vicia?

 

A cafeína é uma substância psicoativa que pode causar dependência em algumas pessoas. Aumenta a atividade do neurotransmissor dopamina no cérebro, que está associado ao prazer e à recompensa, o que pode levar à sensação de bem-estar e euforia que muitos consumidores de café experimentam. 

Embora algumas pessoas possam se sentir dependentes do café e experimentar sintomas de abstinência quando param de consumi-lo, a maioria dos usuários de café não apresenta problemas graves de dependência.

Um estudo analisou a relação entre o consumo de café e a dependência em mais de 1700 adultos e descobriu que apenas uma pequena porcentagem dos participantes apresentava sinais de dependência do café. A maioria dos participantes relatou consumir café por prazer e não por necessidade.

No entanto, algumas pessoas podem ser mais suscetíveis à dependência do café do que outras, especialmente aquelas que consomem grandes quantidades de cafeína regularmente. A tolerância à cafeína também pode aumentar com o tempo, o que significa que algumas pessoas precisam de quantidades cada vez maiores de café para experimentar os mesmos efeitos.

Embora a dependência do café seja rara, é importante estar ciente dos efeitos da cafeína e limitar o consumo de café para garantir uma ingestão saudável e segura. Algumas pessoas podem experimentar sintomas de abstinência quando param de consumir café, como dores de cabeça, fadiga e irritabilidade. Esses sintomas geralmente desaparecem após alguns dias sem cafeína, mas podem ser um sinal de que o consumo de café está causando problemas de dependência.

Café emagrece?

 

O café é uma bebida muito popular em todo o mundo e seria ótimo se um dos seus princípios ativos auxiliassem no emagrecimento, não é mesmo?

Mas essa ideia não está nada distante da realidade.
Já que um dos principais compostos do café, a cafeína, é conhecida por ter um efeito termogênico, o que significa que pode ajudar a aumentar o metabolismo e a queima de gordura.

 Além disso, a cafeína pode ser um ótimo assistente para reduzir o apetite e diminuir a ingestão de alimentos.
Estudos mostram que o consumo de café pode estar associado a uma diminuição no risco de ganho de peso e obesidade em alguns indivíduos.

No entanto, é importante lembrar que o café por si só não é uma solução mágica para a perda de peso.
Nesse sentido, para aqueles que desejam usar o café como um complemento para seus esforços de perda de peso, é importante consumi-lo com moderação e acompanhado de uma dieta saudável e equilibrada.

Importante também atentar em como será adoçado!
Não adianta usá-lo no auxilio do emagrecimento e abusar do açúcar para adoçar.
Faça opções mais saudáveis como adoçantes naturais, como o mel ou a stevia, para adoçar o café.

Vale  considerar também a qualidade do café que está sendo consumido. O café orgânico e de alta qualidade pode fornecer mais benefícios à saúde do que o café convencional.

Criança pode beber café?

Em primeiro lugar, é importante entender que o café é um estimulante do sistema nervoso central. A cafeína pode aumentar a frequência cardíaca e a pressão arterial, bem como causar irritabilidade, nervosismo e problemas para dormir em algumas pessoas.

Embora a cafeína em doses moderadas possa ser segura para a maioria dos adultos, o mesmo não pode ser dito para crianças. As crianças têm um sistema nervoso central ainda em desenvolvimento e, portanto, podem ser mais sensíveis aos efeitos da cafeína. Além disso, as crianças geralmente pesam menos do que os adultos, o que significa que mesmo pequenas quantidades de cafeína podem ter um efeito maior sobre elas.

Então, a pergunta permanece: crianças podem beber café? A resposta simples é que não há uma resposta única e certa. Algumas crianças podem tolerar pequenas quantidades de café sem problemas, enquanto outras podem apresentar efeitos colaterais indesejados.

Em geral, é recomendado que as crianças evitem o consumo de cafeína, incluindo café, refrigerantes e chás. Se as crianças mostrarem interesse em experimentar café, os pais devem considerar limitar a quantidade e observar cuidadosamente quaisquer efeitos colaterais. Além disso, os pais devem consultar um pediatra antes de permitir que seus filhos bebam café ou qualquer outra bebida com cafeína.

O café não é um vilão, 10 benefícios de consumir café!

 

1. Aumenta a energia: o café é conhecido por seu efeito estimulante devido à presença de cafeína, que pode ajudar a aumentar a energia e melhorar o estado de alerta.
   
2. Melhora o desempenho físico: a cafeína presente no café também pode ajudar a melhorar o desempenho físico, estimulando o sistema nervoso central e aumentando a queima de gordura.
   
3. Protege contra doenças: estudos têm mostrado que o consumo de café pode ajudar a proteger contra várias doenças, incluindo diabetes tipo 2, doenças cardíacas, doença de Parkinson e Alzheimer.

4. Melhora a função cerebral: a cafeína também pode melhorar a função cerebral, ajudando a aumentar o estado de alerta, melhorar o humor e a memória de curto prazo.

5. Reduz o risco de depressão: o consumo de café também pode ajudar a reduzir o risco de depressão, com estudos mostrando que as pessoas que bebem café regularmente têm um risco menor de desenvolver a doença.

6. Fonte de antioxidantes: o café é uma fonte rica de antioxidantes, que ajudam a proteger o corpo contra os danos dos radicais livres e reduzir o risco de doenças crônicas.

7. Reduz o risco de câncer: estudos têm mostrado que o consumo de café pode ajudar a reduzir o risco de vários tipos de câncer, incluindo câncer de fígado e cólon.

8. Reduz o risco de doenças hepáticas: o café também pode ajudar a proteger o fígado, reduzindo o risco de doenças hepáticas, como cirrose e câncer de fígado.

9. Ajuda na perda de peso: a cafeína presente no café pode ajudar a suprimir o apetite e aumentar o metabolismo, o que pode levar a uma perda de peso saudável.

10. Aumenta a longevidade: estudos têm mostrado que o consumo de café pode estar associado a uma vida mais longa e saudável, com um risco reduzido de doenças crônicas e morte prematura.