Tireoidite de Hashimoto: Entenda a doença 

por | 10 out 2024 | Dicas, Notícias, Plano de Saúde, Rota Seguros, Saúde | 0 Comentários

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Cansaço, depressão, sonolência, diminuição do apetite. Esses são alguns dos sintomas que podem indicar que há um problema com a sua tireoide. Hoje, falaremos sobre a Tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune que pode causar danos à sua saúde. 

O que é a Tireoidite de Hashimoto?

A Tireoidite de Hashimoto, também chamada de Tireoidite Linfocítica Crônica, é uma condição autoimune que impacta a glândula tireoide. Essa glândula é fundamental, pois produz hormônios que controlam o metabolismo, a temperatura do corpo e o ritmo cardíaco. 

Na Tireoidite de Hashimoto, o sistema imunológico ataca incorretamente as células da tireoide, resultando em inflamação persistente e, muitas vezes, no desenvolvimento de hipotiroidismo.

Sintomas da Tireoidite de Hashimoto e como identificá-los

Tireoidite de Hashimoto

Pessoas afetadas pela Tireoidite de Hashimoto podem apresentar uma diversos sintomas, que podem variar de um indivíduo para outro. 

Essa variação, combinada com a evolução lenta da doença, torna o reconhecimento da condição bastante complicado. 

Muitas vezes, os sintomas são discretos e podem ser erroneamente atribuídos a outras questões de saúde, resultando em um atraso no diagnóstico. 

Para ajudar na identificação, é fundamental prestar atenção aos seguintes sinais:

Fadiga Extrema

Um dos sinais mais comuns é a fadiga intensa que não melhora com o descanso. Essa sensação de cansaço pode impactar a qualidade de vida, dificultando a realização de atividades diárias.

Aumento de Peso Inexplicável

Muitas pessoas com Tireoidite de Hashimoto notam um ganho de peso que não pode ser atribuído a mudanças na dieta ou no nível de atividade física. Isso ocorre porque a diminuição dos hormônios tireoidianos desacelera o metabolismo, fazendo com que o corpo armazene mais calorias.

Sensibilidade ao Frio

Outra manifestação frequente é a sensibilidade aumentada ao frio. Indivíduos com essa condição podem sentir desconforto em temperaturas que antes eram consideradas agradáveis.

Constipação

Problemas digestivos, como constipação, também são comuns. A lentificação do metabolismo pode afetar o funcionamento do sistema digestivo, tornando a evacuação menos frequente e mais difícil.

Pele seca e cabelo ralo

A pele pode se tornar seca e áspera, enquanto o cabelo pode ficar fino e quebradiço, levando à queda capilar. Esses sintomas refletem a redução na produção de hormônios tireoidianos, que desempenham um papel importante na saúde da pele e do cabelo.

Depressão e alterações de humor

Muitas pessoas diagnosticadas com Tireoidite de Hashimoto relatam episódios de depressão, ansiedade e alterações de humor. Essas mudanças podem estar relacionadas à desregulação hormonal e ao impacto emocional de lidar com uma condição crônica.

Dificuldade de concentração

A dificuldade de concentração e problemas de memória, frequentemente referidos como “nevoeiro cerebral”, são sintomas que podem prejudicar a capacidade de foco e a clareza mental. Essa falta de clareza pode ser frustrante e afetar a produtividade.

Como dito anteriormente, esses sintomas tendem a surgir de forma lenta e discreta e, por isso, é comum que muitos pacientes não consigam fazer a conexão entre eles e a Tireoidite de Hashimoto. 

Por isso, é essencial ficar atento a essas mudanças e procurar a orientação de um profissional de saúde, especialmente se vários sinais aparecerem simultaneamente. 

Um diagnóstico precoce pode tornar o tratamento mais eficaz e contribuir para uma melhoria significativa na qualidade de vida.

Diagnóstico: exames e procedimentos

Tireoidite de Hashimoto

Para realizar o diagnóstico da Tireoidite de Hashimoto, é comum que o primeiro passo seja a realização de exames de sangue. Esses testes são essenciais para medir os níveis de hormônios tireoidianos, como TSH, T3 e T4. 

A partir desses resultados, é possível avaliar como a tireoide está funcionando e identificar se há alguma disfunção.

Além disso, os médicos também solicitam testes para detectar anticorpos. Um dos principais é o teste para os anticorpos anti-TPO. A presença desses anticorpos indica que o sistema imunológico está atacando a glândula tireoide, o que é um sinal característico da doença.

Por fim, pode ser solicitada uma ultrassonografia da tireoide. Esse exame de imagem permite visualizar a glândula, ajudando a identificar quaisquer alterações ou inflamações. A ultrassonografia é uma ferramenta muito útil, ao fornecer uma visão mais clara do que está acontecendo na tireoide.

Juntas, essas avaliações oferecem uma compreensão mais completa da condição, permitindo que os médicos proponham um tratamento adequado e personalizado.

Tratamento: medicamentos e terapias

O tratamento da Tireoidite de Hashimoto começa geralmente com a reposição hormonal, que envolve o uso de levotiroxina. Esse hormônio sintético é essencial para normalizar os níveis hormonais e pode fazer uma grande diferença no dia a dia, aliviando sintomas como a fadiga constante e o ganho de peso inexplicável. 

Para garantir que tudo esteja funcionando como deveria, é fundamental ter consultas regulares com o médico. Essas visitas permitem ajustar a dosagem do medicamento, sempre com base em exames de sangue e na experiência pessoal de cada paciente.

Além da medicação, muitas pessoas encontram alívio e suporte em terapias complementares. A terapia nutricional é uma ótima maneira de garantir que o corpo esteja recebendo todos os nutrientes necessários, como selênio e zinco, importantes para a saúde da tireoide. 

Também é muito benéfico incorporar técnicas de redução de estresse, como yoga e meditação, já que o estresse pode realmente agravar os sintomas da doença. Dessa forma, o tratamento se torna mais integrado e personalizado, focado em melhorar a qualidade de vida e o bem-estar geral.

Dicas para manejo da doença

Cuidar da alimentação e adotar um estilo de vida saudável são aspectos essenciais para quem vive com a Tireoidite de Hashimoto.

  • Inclua alimentos ricos em selênio na sua alimentação, como castanhas do Brasil e peixes.
  • Evite alimentos processados, reduzindo o açúcar e alimentos inflamatórios.
  • Considere uma dieta sem glúten, algumas pessoas relatam melhorias nos sintomas.
  • Faça exercícios regulares, pratique atividades físicas que melhorem o bem-estar, como yoga e meditação.

Tireoidite de Hashimoto e outras doenças autoimunes

Tireoidite de Hashimoto

A doença é frequentemente relacionada a outras doenças autoimunes, como a doença celíaca e o lúpus. Essa conexão ocorre porque, em muitas pessoas, o sistema imunológico apresenta uma tendência a atacar múltiplos tecidos e órgãos do corpo. A presença de uma doença autoimune aumenta o risco de desenvolvimento de outras, tornando o monitoramento da saúde uma prioridade para quem tem Hashimoto.

Mitos sobre a Tireoidite de Hashimoto

“Trata-se de uma doença rara”

Mito: A Tireoidite de Hashimoto é uma das doenças autoimunes mais comuns, especialmente entre mulheres.

“Mulheres com a doença não podem engravidar”

Mito: Com tratamento adequado, muitas mulheres conseguem ter gestações saudáveis, especialmente quando a condição está bem controlada. 

“A Tireoidite de Hashimoto sempre causa hipotiroidismo”

Mito: Embora essa condição autoimune esteja frequentemente associada ao hipotiroidismo, pois o ataque do sistema imunológico às células da tireoide pode levar à redução da produção hormonal, nem todos os pacientes desenvolverão essa condição.

Em resumo, compreender a Tireoidite de Hashimoto é fundamental para garantir um diagnóstico precoce e um manejo eficaz da condição. 

Ter o apoio de profissionais de saúde, adotar um estilo de vida saudável e uma alimentação equilibrada, pode realmente transformar a qualidade de vida de quem enfrenta essa doença. 

Se você tem suspeitas de que pode estar lidando com a Tireoidite de Hashimoto, não hesite em buscar um médico para uma avaliação completa. A informação e o tratamento adequado são essenciais para viver bem e se sentir melhor a cada dia. Lembre-se: você não está sozinho nessa jornada e há recursos disponíveis para te ajudar.

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