Tudo o que você precisa saber sobre a Febre Coqueluche

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Coqueluche
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A febre coqueluche, também conhecida como tosse convulsa, é uma doença infecciosa respiratória altamente contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis. Embora seja comumente associada a crianças, pode afetar pessoas de todas as idades.

Neste artigo, exploraremos em detalhes o que é a coqueluche, como ela se manifesta, os riscos, o diagnóstico, o tratamento, e as formas de prevenção. Vamos lá?!

O que é a Coqueluche?

A coqueluche é uma doença bacteriana que ataca o trato respiratório. Seu nome popular, “tosse convulsa”, é devido à característica mais marcante da doença: uma tosse violenta que muitas vezes termina em um som agudo ao tentar inalar ar. Embora a tosse seja o sintoma mais conhecido, a febre é outro sintoma comum que pode variar em intensidade.

Transmissão

A coqueluche é transmitida de pessoa para pessoa por meio de gotículas respiratórias liberadas no ar quando uma pessoa infectada tosse ou espirra. É uma doença altamente contagiosa, especialmente nas fases iniciais, antes que os sintomas se tornem evidentes.

A coqueluche evolui geralmente em três estágios:

Fase Catarral (1 a 2 semanas)

Esta fase inicial é semelhante a um resfriado comum, com coriza, febre baixa e tosse leve. Nesta fase, a doença é altamente contagiosa, mas muitas vezes passa despercebida.

Fase Paroxística (2 a 4 semanas)

A tosse se torna intensa, ocorrendo em ataques repetitivos que podem levar ao vômito ou exaustão. A febre pode estar presente, mas não é o sintoma principal. O som agudo, semelhante a um “guincho”, ao tentar respirar após a tosse é típico nesta fase.

Fase de Convalescença (1 a 2 meses)

Nesta fase, a tosse diminui gradualmente, mas pode persistir por semanas. A febre geralmente desaparece, mas a recuperação total pode levar tempo.

Riscos e Complicações

A coqueluche pode ser perigosa, especialmente para bebês e crianças pequenas. Complicações graves incluem pneumonia, convulsões, encefalopatia e até morte, que pode ocorrer em casos graves, especialmente em bebês com menos de 6 meses que ainda não completaram o ciclo de vacinação.

O diagnóstico de coqueluche é feito principalmente com base na observação clínica dos sintomas, especialmente a tosse característica. No entanto, testes laboratoriais podem ser realizados para confirmar a infecção, incluindo:

  • Cultura de muco nasal: O teste mais definitivo, onde a bactéria Bordetella pertussis é cultivada a partir de uma amostra de muco.
  • PCR (Reação em Cadeia da Polimerase): Um teste mais rápido e sensível que detecta o DNA da bactéria.
  • Testes de sangue: Podem ser realizados para detectar anticorpos contra a coqueluche.

Tratamento

O tratamento da coqueluche envolve o uso de antibióticos para matar a bactéria e prevenir a propagação da doença. No entanto, os antibióticos são mais eficazes quando administrados nas fases iniciais da infecção. Após a fase paroxística, os antibióticos podem ajudar a reduzir a transmissão, mas não aliviam significativamente os sintomas.

Além dos antibióticos, o tratamento de suporte é essencial, especialmente para crianças pequenas. Isso pode incluir:

  • Hidratação: Manter a criança hidratada é crucial, especialmente se houver vômitos frequentes.
  • Oxigenoterapia: Em casos graves, pode ser necessário oxigênio suplementar.
  • Monitoramento hospitalar: Bebês e crianças pequenas com coqueluche frequentemente requerem internação para monitoramento e tratamento intensivo.

Prevenção

A vacinação é a forma mais eficaz de prevenir a coqueluche. A vacina DTP (Difteria, Tétano e Coqueluche) é administrada em várias doses durante a infância, com reforços recomendados na adolescência e idade adulta. As mulheres grávidas também são aconselhadas a tomar a vacina contra coqueluche durante cada gravidez, para proteger o recém-nascido.

Além da vacinação, outras medidas preventivas incluem higiene respiratória, isolamento de casos suspeitos e quimioprofilaxia.

Coqueluche em adultos

Embora a coqueluche seja frequentemente associada a crianças, os adultos também podem contrair a doença. Nos adultos, os sintomas podem ser menos severos, o que pode levar a subdiagnósticos e, consequentemente, à propagação inadvertida da doença, especialmente para crianças pequenas. A revacinação é importante, pois a imunidade conferida pela vacina tende a diminuir ao longo do tempo.

Coqueluche e a Pandemia de COVID-19

Durante a pandemia de COVID-19, houve uma preocupação adicional com a coqueluche, pois os sintomas respiratórios podem ser confundidos com os da COVID-19. Além disso, a pandemia levou a uma queda nas taxas de vacinação, o que pode aumentar o risco de surtos de coqueluche em algumas populações.

A coqueluche é uma doença grave que requer atenção, especialmente em populações vulneráveis, como bebês e crianças pequenas. A vacinação é a principal ferramenta de prevenção, mas é importante também estar atento aos sintomas e buscar tratamento imediato se a coqueluche for suspeita. Embora a doença possa ser controlada com a devida intervenção, a prevenção através da vacinação e medidas de higiene respiratória continua sendo a abordagem mais eficaz para proteger a saúde pública.

Ao entender mais sobre a febre coqueluche, podemos não apenas proteger a nós mesmos e nossas famílias, mas também contribuir para a saúde coletiva, prevenindo a disseminação dessa doença potencialmente perigosa.

 

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